Programas Controvérsia da Rádio Sinprominas com o professor José Luiz Quadros de Magalhães:
1- https://soundcloud.com/r-dio-sinpro-minas-2/controversia-uma-outra-politica-e-possivel
2- http://sinprominas.org.br/radio-sinpro/controverosa-crise-politica-e-fascimo/
Um espaço para pensar e discutir política, direito, arte e qualquer outro assunto que nos permita buscar desocultar o que querem insistentemente esconder.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
1644- Plurinacionalidade e cosmopolitismo: a diversidade cultural das cidades e a diversidade comportamental nas metropolis
Artigo em PDF
Plurinacionalidade e cosmopolitismo: a diversidade cultural das cidades e a diversidade comportamental nas metrópolis
1643- O Estado plurinacional da Bolívia e Equador: matrizes para uma releitura do direito internacional moderno
Link para o artigo do Professor José Luiz Quadros de Magalhães e Henrique Weil Afonso: O Estado plurinacional da Bolívia e Equador: matrizes para uma releitura do direito internacional moderno
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-46542012000100013
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-46542012000100013
1642- A desconstrução do Estado Moderno - Infiltrações e Diversidade - Livro
Livro Editora Initia Via
A Desconstrução do Estado Moderno - Infiltrações e diversidade
José Luiz Quadros de Magalhães
Hugo Baracho de Magalhães
Lucas Parreira Alvares
1641- O Novo Constitucionalismo Latino Americano e a superação da modernidade europeia - artigo em PDF
Artigo em PDF do Professor José Luiz Quadros de Magalhães sobre o Novo Constitucionalismo Democrático Latino Americano e a superação da modernidade europeia:
1640- O novo constitucionalismo latinoamericano - rupturas - Revista da Newton Paiva
Link para o artigo do Professor José Luiz Quadros de Magalhães em pdf sobre o Novo Constitucionalismo Latino Americano na Revista da Newton Paiva:
domingo, 16 de outubro de 2016
1639- Coluna de Cinema com o professor José Luiz Quadros de Magalhães: Espuma dos dias e Questão de tempo
Coluna de Cinema com o professor José Luiz Quadros de Magalhães: Espuma dos dias e Questão de tempo
A Espuma dos
Dias (About time)
José Luiz
Quadros de Magalhães
A leveza é possível.
Embora todo o mundo moderno, todos
os impulsos da sociedade de ultra consumo, toda a ordem do supereu percebido
por Lacan (ao contrário do supereu da renúncia do tempo de Freud), que nos
ordena curtir sem cessar, é possível ser leve. Mas é preciso, antes descobrir a
importância da leveza. O que é ser leve? Porque a leveza parece impossível?
Talvez esta seja a grande chave do
filme “A espuma dos dias”. A espuma que se desfaz rapidamente após grande
abundancia. A espuma cresceu, transbordou, parecia que nunca ia acabar.
Encobriu pecados e desejos, rapidamente revelados com sua fragilidade.
Efêmera....
A grande cena: duas pessoas, um
homem e uma mulher, mas, mais do que qualquer gênero, duas pessoas, lindas,
descobrindo o amor, a complementariedade da vida, sem pressa, sem nada mais do
que as duas pessoas. Um túnel que leva de um lado ao outro e vice-versa.
Atravessa. Os dois se descobrem. Este é o momento. A anulação do tempo, de novo
o tempo. O tempo do poeta, talvez não, o poeta talvez tenha sido apressado ao
declarar a infinitude finita de vários amores sexuais. Não é isso. É muito
mais. Ele diz: “sinto que este é o momento mais importante de minha vida e não
posso errar”. Na resposta leve está toda a (im)possível leveza: “não há
problema em errar, temos toda a vida para acertar”.
Isto.
Leve.
Tudo.
Este texto é sobe dois filmes e o
tempo.
O primeiro, que acabo de pensar
sobre uma cena, fala de leveza, da negação da aflição do tempo que com o tempo
leva cedo uma vida, leve, esmagada pela doença. Um belíssimo e incômodo filme
surreal.
O segundo filme, “Questão de tempo”
(About time) fala do controle do tempo cronológico. Sim, de novo ele, Kronos, o
implacável amigo.
O filme, “About time” nos fala de
forma divertida sobre a possibilidade de brincar com Kronos. Kairós está
ausente. Não fala do tempo subjetivo, de outros tempos vários, fala
simplesmente do implacável Kronos. Sem apelar para recursos tecnológicos, máquinas
do tempo e efeitos especiais, o filme fala dos “homens” de uma família (porque
só os homens também é uma questão esquisita) que podem viajar no tempo
simplesmente indo a um lugar escuro, apertando as próprias mãos e pensando para
onde querem ir no passado.
Primeiro é importante superar uma
questão de gênero. As mulheres não precisam destes recursos, e logo veremos por
que. A questão é que, quando o jovem recebe a notícia do pai de sua herança
mágica este começa a manipular sua história (estória talvez). Volta no tempo
várias vezes até acertar a cantada certa para conquistar seu amor. Volta no
tempo várias vezes até proporcionar a melhor primeira noite para o seu amor.
E........
É isto?
Ele enganou seu amor. Ele não é a
primeira noite perfeita tantas vezes ensaiada. Ele não é o galã que acerta a
cantada na primeira vez. Ele errou sozinho. Aí está a diferença entre a leveza
de errar juntos, sem a obrigação de acertar e o desespero de não errar, o
desespero de não aceitar o erro, de buscar a perfeição que não existe, mesmo
quando se pode manipular o tempo. Manipular o tempo é uma mentira. Encobrir os
erros, errar sozinho para parecer o que não se é, o que não se pode ser.
Melhor a leveza impossível do que a
performance do presente contínuo ou do tempo manipulado. Disto falam os filmes.
Boa reflexão.
1638- Coluna de Cinema com o professor José Luiz Quadros de Magalhães: Aquarius
Coluna de Cinema com o professor José Luiz Quadros de Magalhães: Aquarius
AQUARIUS
José Luiz
Quadros de Magalhães
O tempo...tempos de luta e
resistência. Como o filho que resiste ao implacável Kronos, que sem se importar
com nada segue seu caminho implacável, reto, atropelando tudo, ignorando o
mapa, o relevo, aguas profundas ou não. Ele segue. Mas como já nos mostrou
Saramago, Kronos é necessário, pois justamente ao ignorar tudo e todos os
apelos, não se sujeita ao bem nem ao mal. Ele simplesmente segue, e com isto se
afasta do sofrimento prolongado da perda e da doença. Mas seu filho
inconformado com sua dureza, criou um tempo próprio, subjetivo, e permitiu que
outros tempos pudessem ser criados, por pequenos deuses, por grandes lutas, e
por, parece, intermináveis sofrimentos.
Não vamos falar aqui das
intermináveis práticas de prolongamento do sofrimento pela ação objetiva da
ciência nas mãos de pessoas demasiadamente apegadas. Não se trata disto. O filme
Aquarius trás o tempo político, de diversas resistências. Da resistência da
vida contra a implacável lógica do poder do capital (e do Estado ao seu
serviço)
Dois são os momentos políticos do
filme: na década de 1980, uma mulher marcada pela luta contra a ditadura
empresarial militar que se instalou no Brasil em 1964 e a luta contra o contra
o câncer. O outro momento, Clara, nos tempos atuais, e sua luta contra o
sistema político-empresarial que engole a memória e história, com as marcas no
seu corpo da luta contra o câncer.
Dois tempos, duas lutas, duas formas
cruéis de assédio representado na luta de duas mulheres. O filme mergulha na
vida da segunda mulher, Clara, e o tempo presente. Ao dedicar-se a Clara, um
outro personagem ganha vida: a memória. Qual memória é preservada na cidade?
Quais memórias têm o direito de sobreviver em monumentos, objetos, técnicas e
construções na cidade? Porque o novo precisa ser construído sobre a destruição
dos significantes do passado, ou de sua museificação?
Neste momento os conflitos se
desenvolvem no filme: os discos de vinil “superados” pelos CD’s e agora pela
música disponível nas nuvens e novos programas disponíveis na internet. O
objeto físico do passado, a arte da capa, a raridade da gravação, o toque no passado
no contato com o objeto, muitas vezes marcado com letras que não podem mais ser
escritas com a tinta da caneta da dedicatória que ainda não desapareceu,
desaparece mergulhado no tudo disponível incorpóreo das novas tecnologias.
Quantidade, muita quantidade, tanta quantidade que as coisas se perdem, e algo
importante se esconde em meio a toda esta quantidade tecnológica.
Finalmente “Aquarius”. Uma nova era,
tudo por se revelar na era de Aquarius. Quem viu o filme Hair se lembra das
promessas de Aquarius. Mas aquele prédio, memória de uma época que prometia o
novo, é engolido por este novo, diferente daquele que se anunciou. O prédio, o
apartamento, e os objetos de seu tempo, representam sua memória, a memória de um
tempo que não mais interessa às pessoas, levadas no ritmo acelerado do consumo
no ultra capitalismo moderno. Objetos antigos devem ser substituídos, alguns
colocados em museus de memórias de alguns privilegiados. Para a grande parte
das memorias não há museus. Não há mais objetos. O novo se constrói sobre o
tempo presente permanente. A nova onda é viver o presente eterno, desesperados.
A ordem é curtir o presente: o presente contínuo. Na sociedade de ultra consumo
pacotes de curtição (jouissance) são permanente vendidos. Não há mais passado
nem um futuro a partir do passado, passado presente e futuro se misturam em um
novo imperativo do supereu: goze!
Assim o novo, o filho do empresário,
se apresenta para Clara. Muito educado. Muito simpático. Determinado a ignorar
tudo para construir um novo prédio sobre o velho, o jovem empresário faz uma
promessa a Clara: o novo empreendimento, um enorme prédio, a nova forma,
manterá o nome antigo “Aquarius”. A nova era se reciclou. Resignificar
permanentemente, anular o passado e um futuro construído a partir deste passado
é a ordem presente. Isto é o presentismo. A condenação infernal do perpétuo
presente. Cronos e Kairós presos no presente do eterno “non sense” da curtição,
da “jouissance” desesperada. Correndo e fugindo desesperadamente de qualquer
passado e futuro.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
1637- Programa Controvérsia da Rádio Sinpro Minas: A inconstitucionalidade da PEC 241
Programa Controvérsia da Rádio Sinpro Minas: A inconstitucionalidade da PEC 241:
http://sinprominas.org.br/radio-sinpro/controversia-a-inconstitucionalidade-da-pec-241/
http://sinprominas.org.br/radio-sinpro/controversia-a-inconstitucionalidade-da-pec-241/
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
1636- Programa Extra Classe da TV Sinpro Minas: América Latina
Programa Extra Classe da TV Sinpro Minas sobre a América Latina:
Programa 2: -https://www.youtube.com/watch?v=pLBYbNrpOe0
domingo, 9 de outubro de 2016
1635- Programa Controvérsia: a ditadura perfeita
Programa Controvérsia da Rádio Sinprominas com o professor José Luiz Quadros de Magalhães:
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