domingo, 27 de abril de 2014

1409- O 25 de abril e o direito à rebelião - texto de Miguel Urbano Rodrigues

O 25 DE ABRIL E O DIREITO À REBELIÃO
Por Miguel Urbano Rodrigues

Transcorreram 40 anos desde o 25 de Abril de 1974.
O povo português festejará hoje em todo o país o aniversário do derrubamento do fascismo.
O golpe militar daquela madrugada foi concebido para por fim à guerra colonial. Mas a participação torrencial do povo alterou em poucas horas o rumo e o objetivo do movimento. As massas, tomando as ruas, empurraram os capitães de Abril para uma revolução na qual a aliança Povo-MFA desempenhou papel decisivo.
Foi uma revolução diferente de tudo o que se conhecia. Em 18 meses, no contexto de uma luta de classes exacerbada, permanente, Portugal avançou mais na História do que nos três seculos anteriores. Não há precedente na Europa Ocidental desde a Comuna de Paris para conquistas sociais tao importantes como as da breve Revolução de Abril. Reforma Agraria tao ambiciosa não acontecera antes.
Até onde iria essa revolução?
A pergunta perde sentido porque a rutura da aliança Povo
-MFA, ideada e provocada pelo Partido Socialista e apoiada pelo PSD( e o CDS, seu apendice) , abriu a porta à contrarrevolução vitoriosa em Novembro de 1975.
Não era, porem, previsível que a destruição da herança revolucionária fosse tao rápida e profunda. 
Quatro décadas depois, a classe dominante, que fora varrida do poder, está novamente nele  encastelada. O governo que a representa, chefiado por um político de vocação neofascista, impõe ao Pais medidas que em alguns casos são tao reacionárias que nem Salazar as aplicou.
Como foi possível a mudança da correlação de forças que inverteu o rumo da História, empobreceu dramaticamente o País e o fez regredir décadas?
Muitos anos passarão até que a pergunta tenha uma resposta rigorosa.
Mas é a amargura nascida da rejeição do presente e o sentimento de repúdio à política do atual governo fascizante que imprimirá hoje às gigantescas manifestações de Lisboa e do Porto um carater de protesto massivo do povo português.
Muitos dos militares e civis que tiveram participação relevante nas inesquecíveis jornadas de Abril de 74 já faleceram. Não podiam imaginar que Portugal projetaria hoje no mundo a imagem de um país surreal, uma ditadura da burguesia de fachada democrática no qual a política é um pântano.
O bando que desgoverna o país criou uma linguagem adequada à sua estratégia devastadora. É um estranho léxico que visa anestesiar a consciência das vítimas. Ao roubo dos salários chamam «sacrifícios», «contribuição de solidariedade» a um brutal imposto, e a indignação do povo é  farisaicamente transformada em «compreensão dos portugueses».
Numa comunicação social submissa, os comentadores retomam e vulgarizam essa linguagem. A maioria critica o acessório para fazer a apologia da «austeridade» como mal necessário. Alguns cumprem com devoção e habilidade a tarefa de confundir o povo.
No heterogéneo governo Passos & Portas as contradições são permanentes, refletindo a incapacidade do timoneiro, que se comporta como um pajem da chanceler Angela Merkel.
Uma corrupção desenfreada instalou-se nos Ministérios, na cúpula da alta Administração e na banca. Favores e prémios escandalosos aos epígonos do poder são a contrapartida das punições impostas aos trabalhadores, reformados e pensionistas.
Não surpreendeu a notícia de que Gaspar vai ter no FMI um vencimento mensal de 23 000 euros. É uma recompensa pelos serviços prestados ao grande capital pelo ex- ministro das Finanças. Ampliar a desigualdade tem sido aliás, quase uma obsessão para Passos & Portas. Hoje, as fortunas dos 46 portugueses mais ricos representam l0 % do PIB nacional (in «Correio da Manhã», 4.04.14).
Ao avaliar o gabinete, admito que alguns ministros e secretários de estado terão sido cidadãos comuns, acima de suspeita, antes de ingressarem no Governo. Mas hoje, pela sua participação e cumplicidade na obra criminosa em curso, não há um só que possa ser merecedor de respeito. Palavras como hipocrisia, ambição, incultura, ignorância, egoísmo, crueldade, cobardia são insuficientes para qualificar os atos e o caracter dessa gente.
Nas vésperas do aniversário da Revolução  os partidos que controlam a Assembleia da Republica demonstraram com clareza a sua ideologia reacionária opondo-se a que na sessão comemorativa da efeméride usasse da palavra um representante dos  capitães de Abril.
Um dia, espero que não muito distante, ficará transparente que a escória humana que hoje exerce  o Poder politico  se comportou coletivamente como inimiga do povo português.
O que fazer?
A velha e pertinente pergunta leninista é atualíssima neste Portugal saqueado e humilhado, no qual até as Forças Armadas, as Polícias e a Guarda Nacional Republicana expressam já o seu descontentamento nas escadarias da Assembleia da Republica.
Acredito que as sementes de Abril germinarão após a sua longa hibernação. Os trabalhadores não esqueceram as prodigiosas conquistas da geração revolucionária, nos dias em que Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves - dois grandes portugueses do seculo XX- deram uma contribuição fundamental para o avanço da revolução democrática e nacional.
A maré da resistência enche a cada semana, apesar da alienação de grande parte da população. Essas lutas, agora permanentes, diárias, ampliam-se com destacada participação da CGTP e dos comunistas. Mas é ainda insuficiente o protesto popular. A resposta à intolerável opressão social e económica terá de assumir uma amplitude muito maior.
Já Locke, no seculo XVII, na sua Teoria do Estado Liberal, defendia o direito à rebelião quando a tirania ofende a condição humana.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em l948, abre também a porta à rebelião dos povos quando os direitos por ela enunciados e garantidos são violados.
É o que o governo de Passos & Portas faz, impune, com arrogância desafiadora. Até quando?

Vila Nova de Gaia,25 de Abril de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

1408- Tejido de Comunición - A resistência em Colombia - Porque vivir era Hoy


Tejido de Comunicación 
 y de relaciones externas para la verdad y la vida
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BOLETÍN INFORMATIVO SEMANAL
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Las opiniones expresadas en los editoriales del Tejido de Comunicación y en los textos publicados en los boletines son responsabilidad de sus autores, y por ello, no siempre expresan la posición oficial de ninguna autoridad ni organización indígena. Las posiciones oficiales siempre aparecerán firmadas por autoridades, ACIN y demás organizaciones correspondientes. El Tejido de Comunicación defiende, ejerce y promueve el derecho a la libertad de expresión responsable, crítica y comprometida, y en consecuencia, publica y difunde opiniones diversas que contribuyan a la reflexión y al debate francos, respetuosos y abiertos. A la vez que se reserva y ejerce el derecho de expresar opiniones, reflexiones y análisis basadas en la construcción colectiva de manera autónoma, en textos y productos comunicativos firmados por el Tejido de Comunicación.

NUESTRA PALABRA

Agradecemos a Pueblos en Caminos por publicar las notas del Tejido de Comunicación en www.pueblosencamino.org, la página nasaacin.org se encuentra bloqueada esperamos que esto se arregle pronto, a continuación presentamos la palabra de los pueblos.

Autor: Manuel Rozental - Pueblos en Caminos

"Es hora de parar, de pararlos, de ponernos de pie desde abajo en todas partes. Es hora de que sepan que nuestros muertos no entran en el cálculo de la ganancia. Es hora de detener esta maquinaria y a sus beneficiarios, vengan de donde vengan y hablen el lenguaje que hablen. Es hora de reconocer que quienes defienden esto que pasa, que sigue, que destruye, apoyan el exterminio y nos quitan lo que es de todas y todos."




Asesinan a un líder campesino en el Catatumbo. Lo masacran a balazos en la madrugada. Disparan anónimos a nombre de conocidos y causan otra muerte de nombre Douglas, segando otra vida. El ejército asesina y señala como guerrillero a un dirigente campesino en San Pablo, Sur de Bolívar. Luego, que se sepa, aunque no se publique, asesinan un Nasa en Jambaló y una mujer Afro en Las Delicias, Norte del Cauca, sin que siquiera sea noticia. En Buenaventura siguen “picando” (desmembrando) gente anónima en la ciudad pobre reconvertida en fábrica de cadáveres como estrategia de despojo para transformar el puerto por el que pasan riquezas incontables en Centro Comercial y turístico del Capital transnacional. Oficialmente se reporta que en los últimos 5 años han muerto 4125 niños y niñas wayuu en la Guajira de Colombia, en un proceso de exterminio exitoso. La destrucción ambiental en El Casanare, cerca de la frontera con Venezuela causada por la extracción petrolera es simultánea con la destrucción ambiental en el Chocó, Costa Pacífica y consecuencia del mismo extractivismo que agradecen las transnacionales del exterminio a quienes genera réditos y la funcionaria que les concedió las licencias para exterminar y es premiada con el cargo de Ministra del Ambiente. Por cada árbol y animal muerto en el Casanare, en el Chocó y donde quiera que el capital genera catástrofes ambientales y rentas incontables ¿cuántos niños y niñas morirán anónimamente de hambre? Toda Colombia se consolida como un campo de exterminio a cielo abierto según la agenda en curso para la codicia de la acumulación que requiere el capital frente a su crisis.


Mientras tanto, avanzan las muertes anónimas masivas y esta de Douglas en el Catatumbo que ya nos dieron y que nos tiene observando con impotencia como si no fuera la hora de recuperar por fin el mundo y la vida que nos han arrebatado falsificando títulos de propiedad que legalizan el despojo, que nos niegan ahora mismo cuando lloran y tiemblan familias y pueblos enteros. Ahora mientras unos se venden y otros arrastramos la cadena que nos impone sobrevivir ahora mismo y procurarnos el almuerzo y la cama en esta hora de la calle, la creación y el camino. Ahora, la agenda electoral los tiene a todos y a todas, a unos y otros buscando réditos y votos en torno del terror. Porque para eso son las elecciones en estos contextos de terror: para distraernos manteniendo en pie el sistema que nos extermina. Como si la agenda no fuera parar el terror y el despojo y punto.

En la hora de cantar el camino y desatar la libertad para que no sigan ejerciendo como dueños los ladrones de cinco siglos, la agenda no puede seguir siendo la de ellos, la del sistema, la del orden de muerte, la de las coyunturas y las ventajas. Es hora de parar. De pararlos. De ponernos de pie!


Descuartizamientos...fascismo desatado mientras Uribe (expresidente vinculado al narcotráfico, a los escuadrones de la muerte, a la corrupción al servicio de las transnacionales, al Libre Comercio), su familia, sus secuaces y sus patrones imperiales; Santos (vinculado a lo mismo y explotando la Paz de los dueños sin pueblos), obediente e irrelevante, el Procurador General de la Nación, Alejandro Ordóñez, un Inquisidor con claras vinculaciones proto-Nazis (es Lefebvrista declarado),persiguiendo a quien quiera respirar o luchar empezando por eliminar las Zonas de Reserva Campesina. Pacific Rubiales, Nestlé, Coca-Cola, Anglo Gold Ashanti, Drummond, ENEL y las demás transnacionales extractivistas acabando con el agua, la tierra, la vida, los sindicatos, los pueblos. Desde el Capital especulativo hasta el agro-negocio pasando por el extractivismo minero y de hidrocarburos y las represas hidroeléctricas, coordinados para que se ejecute la agenda que les entregue a sangre y fuego y legalmente todo el territorio y elimine a quienes sobramos. Las leyes son sus leyes, Monsanto, Tratados de Libre Comercio, muerte y terror. A Douglas lo asesinó Alejandro Ordóñez, o Santos, o Uribe y sus secuaces, o cualquiera de las transnacionales. Lo asesinó este asfixiante monstruo fascista y totalitario que avanza ejecutando su agenda como una sola maquinaria, pero que nos niega y nos negamos a reconocer como el camino integral del exterminio y el despojo que debemos resistir desde abajo, sin vendernos, sin dejarnos engañar y sin cansarnos, YA! Resistencia y mundos otros que ya están allí haciéndose a diario y no son ni palabra, ni noticia ni camino. 

PORQUE VIVIR ERA HOY!!! 


Todos los días nos exterminan y no podemos seguir mirando. En detenerlos, al hacerlo, en la libertad ahora mismo, en el grito, en la estrategia, en el amor por la vida, en todas partes y en cada ámbito del territorio de todos y todas los que imaginamos todavía, sin nombres ni biografías útiles al egoísmo. O estamos sembrando vida y tejiendo resistencia o YA ES DEMASIADO TARDE!!! Douglas, te vas con nombre en una madrugada del Catatumbo y nos dejan esperando nuestro entierro anónimo mientras no levantemos sin maniobras ni dueños la vida! 

Es hora de parar, de pararlos, de ponernos de pie desde abajo en todas partes. Es hora de que sepan que nuestros muertos no entran en el cálculo de la ganancia. Es hora de detener esta maquinaria y a sus beneficiarios, vengan de donde vengan y hablen el lenguaje que hablen. Es hora de reconocer que quienes defienden esto que pasa, que sigue, que destruye, apoyan el exterminio y nos quitan lo que es de todas y todos.

Duele, tanto la muerte por el enemigo de la vida, como la impotencia que nos resta unas y unos de otras, y todas y todos de todos...VAMOS CARAJO, VAMOS A VIVIR QUE NOS ESTÁN ELIMINANDO PARA ENRIQUECERSE MÁS ESTOS HIJOS DE PUTA!!!" 




Las voces de Colombia

CAUCA: PALABRANDAR, UNA TAREA DE TODAS Y TODOS LOS COMUNICADORES
Integrantes de la Emisora Voces de Nuestra Tierra, programa de comunicación del Proyecto Global - Plan de Vida de Jambaló, se reunieron por segunda vez, en la vereda Campo Alegre de la zona alta de Jambaló, con 25 jóvenes de este resguardo. Para darle continuidad al taller de comunicación de acuerdo al entorno de las comunidades indígenas, a la importancia de la comunicación y a la información para la resistencia de los pueblos. De esta manera, el fortalecimiento de los espacios de diálogo, debate y decisión colectiva, fue el tema central de este encuentro. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-si/economias-alternativas-solidarias/795-cauca-palabrandar-una-tarea-de-todas-y-todos-los-comunicadores

UN ACUEDUCTO CASERO
Cerca del pueblo de Jambaló está Loma Larga. Se llama así porque (como dijo una señora) todas las veredas tienen nombre y porque es una loma alargada entre San Antonio y Nueva Jerusalén. Es una zona con déficit de agua. Para ver brotar una gota se requiere de una larga paciencia. Silvio sembró y esperó cinco años y vean lo que cosechó. http://inventosnortedelcauca.blogspot.ca/2014/04/un-acueducto-casero.html

JORGE CABALLERO, EL CABALLERO DE SENDEROS Y CAMINOS
Compañero Jorge,  regresas al seno de la madre tierra, nos quedan tus ideas y tus pasos, le diste sentido a tu vida con tu compromiso social y le diste vida al proceso indígena y social con tu caminar. Ya nos encontraremos compañero en el espacio espiritual donde los que llamamos muertos, están más vivos que nosotros y continúan acompañando nuestro caminar. Soy tuyo madre tierra, me invade el parentesco inevitable y hondo de tu ritmo en mi sangre, porque pese a mi miedo, a mi apego a la vida, hay algo en mis adentros que espera y desespera por regresar a ti”. http://www.cric-colombia.org/portal/jorge-caballero-el-caballero-de-senderos-y-caminos/

PERSISTE EL RIESGO A LA VIDA Y EL TERRITORIO DEL PUEBLO INDÍGENA TOTOROEZ
El Pueblo Indígena Totoroez; una vez más coloca en conocimiento a la opinión pública Nacional e Internacional  la permanente violación de los derechos humanos y el Derecho Internacional Humanitario de los actores armados, el gobierno y de la subversión dentro de nuestro territorio, sin importar a la población civil,  colocándola como escudo humano de esta guerra que no nos pertenece. http://www.cric-colombia.org/portal/persiste-el-riesgo-a-la-vida-y-el-territorio-del-pueblo-indigena-totoroez/

CONTINÚA LA INTROMISIÓN DE LOS ARMADOS EN NUESTROS TERRITORIOS
El Cabildo, como autoridad tradicional del territorio ancestral del Pueblo Ambalo, ante los medios de comunicación Local, Nacional e Internacional, las instituciones de Derechos Humanos, Defensoría del Pueblo, Departamental y Nacional, Organizaciones Defensoras de los Procesos Sociales, Nacional e Internacional, pueblos indígenas. http://www.cric-colombia.org/portal/continua-la-intromision-de-los-grupos-armados-en-nuestros-territorios/

LA SALUD ES UNA LUCHA COMÚN PORQUE EL MODELO NEOLIBERAL NOS ESTÁ MATANDO
“Estamos preparando una jornada de movilización para el día ocho de Mayo, aún no han podido aprobar la ley, por eso nos corresponde presionar la no aprobación y la conformación de un escenario donde podamos construir ese modelo de salud que el pueblo necesita. Necesitamos unidad, no puede ser que algunos peleen por la salud como derecho y otros como servicio; un sistema que garantice el derecho el servicio tiene que ser mucho más eficiente, oportuno, digno, universal, pero sobre todo no tiene que estar basado en la capacidad económica del paciente, tiene que estar garantizado por el estado”. Es una lucha común porque el enemigo es el mismo, el que nos está matando, el modelo neoliberal que todo lo convierte en mercancía. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-no/proyectos-de-economia-extractiva/796-la-salud-es-una-lucha-comun-porque-el-modelo-neoliberal-nos-esta-matando

ASÍ SE ASESINA UN SINDICALISTA PARA NESTLÉ
Condenan a los autores materiales del asesinato de Luciano Romero en Colombia. Queda claro como lo asesinaron a puñaladas y de qué manera actúan las Autodefensas al servicio de la transnacional, pero Nestlé sigue libre y matando.

COLOMBIA: LOS PAROS QUE DEBERÁ ENFRENTAR SANTOS
El gobierno no la tiene nada fácil. A escasos días de las elecciones presidenciales, las dignidades agropecuarias comenzarán un paro el 28 de abril y lo mismo hará la cumbre de campesinos, indígenas y afros el 5 de mayo. Los dos sectores representan casi a todas los pequeñas y medianos productores, y ambos quieren que se cumplan las promesas que el gobierno hizo desde hace meses. http://www.semana.com/nacion/articulo/paro-agrario-que-enfrentara-santos/383862-3

POLÍTICA MINERO ENERGÉTICA COLOMBIANA
La política minero-energética que se impone en el país, ha sido el estandarte de este mal gobierno encabezado por Juan Manuel Santos. La discusión de esta problemática no tiene sus raíces -en el caso de minería a mediana y gran escala- en la legalidad o ilegalidad; en ambas la guerra, la contaminación, el desplazamiento, la degradación social matan los territorios y a sus comunidades. Sucede lo mismo con la guerra que vivimos, esta no se centra en la legalidad o ilegalidad de los actores armados pues tanto los unos como los otros nos asesinan. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-no/extermino-terror-y-guerra/779-politica-minero-energetica-colombiana

109 NUEVAS PERSONAS DESPLAZADAS EN EL CONSEJO COMUNITARIO DE GUAJUI – GUAPI (COSTA PACIFICA DE CAUCA) POR COMBATES EJERCITO Y FARC
De la comunidad de San José de Guare – Consejo comunitario de Guajuí (Guapi – Costa pacífica de Cauca), se desplazaron 109 personas al área urbana de Guapi que corresponde a 30 familias discriminadas en 54 mujeres y 55 hombres (entre niñas, niños, adultos/as, y adultas/os mayores). De igual hay un sinnúmero de personas no determinadas, que se encuentran desplazados en las localidades de Carmelo, Quiroga, Limones, y San Antonio dentro del territorio colectivo de comunidades negras. http://cococauca.org/2014/04/11/109-nuevas-personas-desplazadas-en-el-consejo-comunitario-de-guajui-guapi-costa-pacifica-de-cauca-por-combates-ejercito-y-farc/

INDÍGENA NASA ES ASESINADO EN VILLAGARZÓN - PUTUMAYO
Hace pocas horas fue asesinada la indígena Nasa, María Angela Muncue por sujetos armados en el punto conocido como El Desierto, corregimiento Puerto Umbría, municipio de Villagarzón. http://justiciaypazcolombia.com/Indigena-Nasa-es-asesinada-en

AMENAZAN A DOS LIDERESAS DE RESTITUCIÓN
Armados que protegen los intereses de empresarios ocupantes de mala fe amenazaron de muerte a Yomaira Mendoza, Leydis Tuirán y el lider Enrique Cabezas. http://justiciaypazcolombia.com/Segun-amenaza-hoy-podrian-ser

LA GUERRA SIGUE MATANDO EL FUTURO DE LOS PUEBLOS
“Esta semana se ha denunciado desde Palestina-Israel y desde Colombia que en los últimos 5 años han asesinado miles de niñas y niños palestinos y colombianos, quiénes se han convertido en las víctimas más débiles de una guerra que extermina, despoja, desplaza, somete...  con diversas estrategias para garantizar la codicia del capital transnacional. Así como en Palestina- Israel son las balas y las bombas las que arrebatan vidas, en Colombia, por ejemplo, en La Guajira no sólo la guerra sino el hambre y la sed, consecuencia del extractivismo, es la que se asesina a nuestros niños y niñas...http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-no/extermino-terror-y-guerra/769-la-guerra-sigue-matando-el-futuro-de-los-pueblos

"LA INDIGESTIÓN DE TLC ACABARÁ CON EL APARATO PRODUCTIVO"
José Antonio Ocampo, ex Ministro de Hacienda de Colombia y reconocido economista internacional, señala la indigestión causada por los TLC, la falta de estrategia económica con la que se firman tratados y la forma en que estos vienen acabando con la industria nacional. http://www.pueblosencamino.org/index.php/component/allvideoshare/video/latest/la-indigestion-de-tlc-acabara-con-el-aparato-productivo 

FOTORREPORTAJE: PUEBLO UWA RECHAZA ACTIVIDAD PETROLERA EN SU RESGUARDO
Desde hace tres semanas, indígenas del pueblo UWA impiden el arreglo de un tramo del oleoducto Caño Limón-Coveñas, en la vereda La China en Norte de Santander. http://colombiainforma.info/index.php/fotorreportajes/1310-fotorreportaje-pueblo-uwa-rechaza-actividad-petrolera-en-su-resguardo

9 DE ABRIL: HOMENAJE A LAS VÍCTIMAS ACTUALES DE BUENAVENTURA
Y lo hacemos por las víctimas que actualmente se están produciendo en Buenaventura, porque creemos que uno de los componentes principales de la justicia transicional son las garantías de no repetición. De nada sirve a una víctima recibir una indemnización si ésta se recibe debajo de un cartón en un lugar de refugio a donde tuvo que huir por cuenta de las amenazas de grupos armados hoy llamados neoparamilitares, que no son otros que aquellos que hacen la ley a través del Código Fusil y que constituyen una seria amenaza para las democracias de todo el mundo. http://sergioroldan.co/blog/2014/04/9-de-abril-homenaje-a-las-victimas-actuales-de-buenaventura/

SIN OLVIDO, EDUARDO UMAÑA
El mes de abril de 1994 fue particularmente difícil, el día 6 se mezclaron de manera trágica los cuerpos de mi papá y mi hermano en el mismo edificio de la Clínica San Pedro Claver, mientras mi papá salía de operación de cáncer de colón y lo instalaban en el piso 4, mi hermano Carlos moría después de 19 comas diabéticos en el pasillo de urgencias. http://justiciaypazcolombia.com/Eduardo-Umana

LA SOLEDAD DE AMÉRICA LATINA, DISCURSO DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ EN EL PREMIO NOBEL
Les compartimos el Discurso de Gabriel García Márquez en la ceremonia de aceptación del Premio Nobel de Literatura en 1982. http://radiomacondo.fm/2014/04/17/la-soledad-de-america-latina-discurso-de-gabriel-garcia-marquez-en-el-premio-nobel/


Panorama sin fronteras

MAFIOSIDAD Y PROMOCIÓN DE LA DEMOCRACIA, DOS MANGAS DE LA MISMA CAMISA DE FUERZA
La estrategia de promoción de Democracia que se pusiera en marcha en el primer gobierno Reagan involucrando a la CIA, los dos partidos políticos de EEUU (NED y IRI),  USAID ha seguido actuando con una flexibilidad estratégica esencial. Como bien lo señalaron en su momento investigadores como William Robinson, la promoción de la Democracia se adapta a contextos diversos. http://www.pueblosencamino.org/index.php/donde-estamos/lectura-de-contexto/773-mafiosidad-y-promocion-de-la-democracia-dos-mangas-de-la-misma-camisa-de-fuerza

ECUADOR: 756.291 FIRMAS ENTREGADAS AL CNE PARA DEFENDER EL YASUNÍ
El pasado 12 de abril, activistas de organizaciones sociales, delegaciones de distintas provincias del país, amas de casa, ambientalistas, maestros, feministas, líderes políticos, representantes de diversos pueblos indígenas y entre muchos otros, marcharon  entre música, arengas, colores y alegría hasta el Consejo Nacional Electoral (CNE) para custodiar las 54 cajas que contenían las firmas para seguir defendiendo al Yasuní. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-si/resistencias-y-luchas-sociales02/782-ecuador-756-291-firmas-entregadas-al-cne-para-defender-el-yasuni

BOLIVIA: LA GUERRA DEL AGUA DEL 2000
"NO DEJEMOS QUE LOS TRAIDORES DE HOY BORREN NUESTRA MEMORIA: 14 AÑOS, VENCIMOS. HOY PARECE QUE PERDIMOS, PERO DEBEMOS PONERNOS DE PIE NUEVAMENTE PARA VENCER, YA SABEMOS CÓMO HACERLO". Oscar Olivera Foronda, Dirigente Fabril 1980-2010 y Vocero de la Coordinadora del Agua de Cochabamba en el 2000 http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-si/resistencias-y-luchas-sociales02/771-bolivia-la-guerra-del-agua-del-2000

BOLIVIA PONE EN VIGOR UNA NUEVA LEY DE PROMOCIÓN DE INVERSIONES
"Se confirma que la derecha actúa desde dentro de los gobiernos imponiendo sus políticas y sus reformas, y desde afuera, quejándose de que éstas no son suficientes y movilizando protestas para exigir que las profundicen. La agenda de reformas del gobierno boliviano avanza hacia la privatización de los recursos públicos, el extactivismo y la apertura a la inversión del capital extranjero. ¿Cómo así?" Pueblos en Camino http://www.pueblosencamino.org/index.php/joomla-stuff-mainmenu-26/search-mainmenu-5/770-bolivia-pone-en-vigor-una-nueva-ley-de-promocion-de-inversiones

LIBERADOS LOS GUARDIANES DE LAS LAGUNAS DETENIDOS EN CONGA
“Podrán encarcelarnos a 1, 2 o 3, 5 o 10 o 100, pero nunca podrán encarcelar a un pueblo completo que está en pie de lucha… Me indigna la actitud,  más parecen ser fiscales de la empresa minera que defender la legalidad de los pueblos”, aseguró uno de los guardianes de las lagunas liberado el pasado 11 de abril. http://www.pueblosencamino.org/index.php/donde-estamos/ajuste-estructural/778-liberados-los-guardianes-de-las-lagunas-detenidos-en-conga

GUATEMALA: LA RESISTENCIA POR LA VIDA Y EL TERROR DE ESTADO
Las comunidades en resistencia de San Juan Sacatepéquez, San José del Golfo y San Pedro Ayampuc, San Rafael Las Flores y Mataquescuintla, el Parlamento Xinca, Comunidades de Monte Olivo, La Coordinación y Convergencia Nacional Maya  Waquib´Kej y la Marcha indígena Campesina y Popular denunciaron la represión y criminalización de las que son objeto por parte del actual gobierno presidido por Otto Pérez Molina para defender intereses económicos y sociales de la oligarquía y  empresas trasnacionales. http://noticiascomunicarte.blogspot.com/2014/04/guatemala-la-resistencia-por-la-vida-y.html
 
ARGENTINA: CRÓNICA DE LA CASA COLORADA (DE VERGÜENZA)
La Presidenta inauguró el lunes el Salón Pueblos Originarios en Casa de Gobierno. Una imprescindible crónica de cómo fue el acto, escrito por el coplero Duende Garnica. "abrazo a mis cumpas y digo me voy al ocote de aki, tengo 50 años nunca había entrado al casa rosada, salgo matando, me dolía el pecho me dolía la copla," http://www.pueblosencamino.org/index.php/joomla-stuff-mainmenu-26/search-mainmenu-5/786-cronica-de-la-casa-colorada-de-vergueenza

PARAGUAY: RUBÉN VILLALBA RETOMÓ SU HUELGA DE HAMBRE
(APL)Luego de la memorable victoria que significó para los presos políticos del caso Curuguaty la concesión de la prisión domiciliaria, la Justicia paraguaya se tomó un desquite y le dio un baldazo de agua fría a la alegría de los presos, sus familiares y la gran cantidad de personas que se solidarizan con ellos, capturando de nuevo a Rubén Villalba. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-no/proyectos-de-economia-extractiva/787-paraguay-ruben-villalba-retomo-su-huelga-de-hambre

EL DERECHO A LA COMUNICACIÓN EN WALLMAPU
La lucha por el Derecho a la Comunicación en Wallmapu no es nueva. Acciones de organización en torno al tema, creación de Medios, uso de Tecnologías de Información y Comunicación, como parte del proceso político Mapuche, han surgido con fuerza durante las últimas décadas, en medio de la gran efervescencia política que ha tenido lugar al interior de los movimientos indígenas en todo el continente. http://adkimvn.wordpress.com/2014/04/14/el-derecho-a-la-comunicacion-en-wallmapu/

ACES ENTREGA APOYO A PRESOS POLÍTICOS MAPUCHE EN HUELGA DE HAMBRE
La asamblea coordinadora de estudiantes secundarios (ACES), a través de la vocera metropolitana Lorenza Soto, entregó este Sábado su respaldo a la lamien Carola Marileo y al peñi Freddy Marileo, voceros de los presos políticos Mapuche en huelga de hambre en la cárcel de Angol, iniciada el 7 de abril del presente. http://adkimvn.wordpress.com/2014/04/15/aces-entrega-apoyo-a-presos-politicos-mapuche-en-huelga-de-hambre-video/

COMUNIDADES MAPUCHE DE VICTORIA EJERCEN CONTROL TERRITORIAL ANTE DEBACLE DE EMPRESAS FORESTALES
La comunidad Antonio Millalen y parte de los integrantes de la comunidad Pancho Curamil, ambas de victoria, anunciaron que  mantienen controlado el predio Pehuenco de forestal Masisa SA que se encuentra en faenas de explotación y el predio Liverpool que prontamente entrara en faena de explotación, todo esto dentro del contexto del “legítimo ejercicio  de nuestros derechos políticos colectivos emanados de nuestra condición de integrantes del pueblo mapuche y bajo la lógica del control territorial ejercido como acción concreta dentro del marco de las acciones de recuperación territorial y reconstrucción de los tópicos de nuestra nación mapuche”, señalaron. http://mapuexpress.org/comunidades-mapuche-de-victoria-ejercen-control-territorial-ante-debacle-de-empresas-forestales/

MEMORIA VIVA: LA MASACRE DE RANQUIL, TERRITORIO MAPUCHE PEWENCHE, LONQUIMAY (CHILE)
La Masacre al Levantamento de Ránquil se produjo en junio y julio de 1934, cuando grupos de campesinos mapuches en el sector Pewenche de Lonquimay y Alto Bio Bio se levantaron en contra de los abusos estatales y de los “patrones” , provocando una revuelta de proporciones insospechadas. http://mapuexpress.org/memoria-viva-la-masacre-de-ranquil-territorio-mapuche-pewenche-lonquimay-chile/

ORGANIZACIONES INDÍGENAS EN ARGENTINA ALIENTAN A CONTINUAR FIRMES CON PROCESOS DE LUCHAS POR DERECHOS
Organizaciones y autoridades ancestrales realizaron un pronunciamiento desde Neuquen la semana anterior como Consejo Plurinacional. “queremos poner énfasis en los avances enormes y esperanzadores que hemos logrado, sin renunciar ni vender nuestra conciencia al autoritarismo”, señalan en uno de sus párrafos. A continuación su manifiesto. http://mapuexpress.org/organizaciones-indigenas-en-argentina-alientan-a-continuar-firmes-con-procesos-de-luchas-por-derechos/

INDIOS GUARANÍ SON ATACADOS POR PISTOLEROS A PLENA LUZ DEL DÍA
Una pandilla de pistoleros viene aterrorizando a una comunidad Guaraní en el Estado de Mato Grosso do Sul, desde que los indios retornaron a su tierra ancestral. La acción, que fue grabada por uno de los indios, fue realizada por la pandilla, que se cree ha sido contratada por el hacendado, que ocupa las tierras robadas a los indios en la década de 1970. Las florestas fueron destruidas para la construcción de las haciendas. http://site.adital.com.br/site/noticia.php?boletim=1&lang=ES&cod=80260

UCRANIA: PETROLERAS DE ESTADOS UNIDOS QUIEREN HACER FRACKING
La manera de vencer a Vladimir Putin consiste en inundar el mercado europeo de gas natural norteamericano procedente de la fracturación hidráulica, o eso es lo que el sector quería hacernos creer. Como parte del recrudecimiento de la histeria anti rusa, se han presentado dos proyectos de ley en el Congreso norteamericano – uno en la Cámara de Representantes (H.R. 6), otro en el Senado (S. 2083) – que intentan acelerar las exportaciones de gas natural licuado (GNL), todo en nombre de la ayuda a Europa para que se destete de los combustibles fósiles de Putin y se acreciente la seguridad nacional norteamericana. http://www.pueblosencamino.org/index.php/donde-estamos/lectura-de-contexto/793-petroleras-de-estados-unidos-quieren-hacer-fracking-en-ucrania

ESPAÑA: ANULAN PRIVATIZACIÓN DEL AGUA DE ALCÁZAR DE SAN JUAN
El Tribunal Central Administrativo de Recursos Contractuales ha anulado la venta del 52% de la empresa Aguas de Alcázar a la privada Aqualia. La resolución, que es ejecutable, invalida la adjudicación de la venta y el proceso de licitación. Ante ella solo cabe recurso contencioso al TSJCM o reiniciar el procedimiento desde el principio. "Es una buena oportunidad para que el Ayuntamiento abandone este tema y se dé cuenta de lo mal que lo ha hecho", aseguran desde la Plataforma contra la Privatización. http://www.pueblosencamino.org/index.php/asi-si/resistencias-y-luchas-sociales02/783-espana-anulan-privatizacion-del-agua-de-alcazar-de-san-juan

LOS LIBROS PELIGROSOS DE MUMIA ABU-JAMAL, UN HOMBRE NEGRO LIBRE VIVIENDO EN CAUTIVERIO
A punto de cumplir dentro de prisión su cumpleaños 60, el periodista y activista sigue produciendo literatura y ensayos pues, señala, “la lucha contra el complejo industrial carcelario es más grande que yo”, y reafirme su fe en la gente que se moviliza por él. http://desinformemonos.org/2014/04/los-libros-peligrosos-de-mumia-abu-jamal-un-hombre-negro-libre-viviendo-en-cautiverio/

VIDEOS

Marcha cacerolazo por la vivienda

Denuncias habitantes sector Oasis, barrio Moravia

Defensores de derechos alertan sobre el asesinato de 18 reclamantes de tierras en el país

El Asesinato de Jose Eduardo Umaña

A Message from the U'wa of Colombia

Siembra

Selk'Nam (Animación)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

1405- Noam Chomsky e Tariq Ali

Noam Chomsky e Tariq Ali sobre as rebeliões no norte da Africa e Oriente Médio:
https://www.youtube.com/watch?v=aDxzFYv6JqQ

Noam Chomsky no Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=aDxzFYv6JqQ



1404- Zizek e Badiou - videos

1- Slavoj Zizek e Badiou - o fim dos tempos:
https://www.youtube.com/watch?v=cOBcCESP6SY

2- Entrevista Carta Capital Zizek:
https://www.youtube.com/watch?v=dvc41RxfLqo

3- Entrevista Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=c2lL96-ixC0



1403- Domenico Losurdo - videos e livros

1- Marx, imperialismo e racismo - democracia nos EUA? A rejeição pelo liberalismo da democracia:
https://www.youtube.com/watch?v=-gZ7XRf-gqM

2- Hegel 1:
https://www.youtube.com/watch?v=QWKDx8siO0Q

3- Hegel e o idealismo - 2:
https://www.youtube.com/watch?v=2ROyTQNqx3o

4- Hegel além do liberalismo - 3:
https://www.youtube.com/watch?v=RGpV5Q-LSFg

5- Liberalismo e Nietzche - 4:
https://www.youtube.com/watch?v=RGpV5Q-LSFg

6- Nietzche antiabolicionista - 5:
https://www.youtube.com/watch?v=2kb2wmz30NI

7- Foucault - 6
https://www.youtube.com/watch?v=42tMnBBIgL8

8- Marx e a religião - 8
https://www.youtube.com/watch?v=1EArRsjY6Pg

9- Imperialismo e comunismo:
https://www.youtube.com/watch?v=FD25LqPOhlo

10- Direitos Humanos:
https://www.youtube.com/watch?v=uq9jc79kk5E

11- Berlusconi - corrupção:
https://www.youtube.com/watch?v=uq9jc79kk5E


12- Liberalismo e Democracia
https://www.youtube.com/watch?v=TTOO6nzZnJ0

13- Sobre Dalai Lama e Tibete:
https://www.youtube.com/watch?v=4Yh92N_yL60

14 - Gandhi:
https://www.youtube.com/watch?v=ZemkdEuLZqI


sexta-feira, 11 de abril de 2014

1402- Nota de Repúdio à violência e prisão sofridas pelos militantes Bizoca e Bruno

Nota de Repúdio à violência e prisão sofridas pelos militantes Bizoca e Bruno

     O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/IHG vem a público manifestar o mais veemente repúdio à violência praticada pela Guarda Municipal de Belo Horizonte e pela Polícia Militar de Minas Gerais contra dois dos seus militantes. Heloísa Greco (Bizoca) e Bruno A. Soares foram presos e sofreram espancamentos e tortura, no dia 30 de março de 2014, por volta da 19h00, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza.


     Vamos aos fatos. Bizoca e Bruno tiravam fotos do busto de Duque de Caxias, um dos maiores repressores do século XIX. Lá estava colado um emblemático flyer 

(mosquitinho) sobre a manifestação em repúdio ao golpe de 1964 convocada pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG, da qual o IHG é membro.

     Bruno e Bizoca foram, então, abordados por dois guardas municipais, Jardel Henrique e Itamar Silva. Ambos empunhavam armas de eletrochoques – chamadas taser - e passaram a ameaçá-los com truculência. Deram imediatamente voz de prisão acusando os dois de “depredação de patrimônio público” (?). Jardel Henrique tinha retirado a identificação, o que é facilitado pelo providencial velcro dos uniformes da Guarda Municipal e da PM. Após vários empurrões, derrubaram Bizoca. Em seguida, derrubaram Bruno, imobilizaram-no, começaram a chutar e aplicar choques elétricos em todo o seu corpo, por mais de cinco minutos.


      Logo depois, chegou um homem a paisana, que também passou a chutar Bruno e Bizoca. Disse que podia fazer qualquer coisa porque era policial. Havia mais dois indivíduos a paisana agindo de forma truculenta. Exatamente os três – juntamente com os PMs e os guardas municipais que estavam na ocorrência - foram arrolados como testemunhas contra Bizoca e Bruno. Trata-se, certamente de P2, policiais infiltrados para monitorar cidadãos, denunciá-los e reforçar a repressão – tão presentes em toda e qualquer manifestação popular. Os militantes do IHG foram acusados de pichação, desacato, resistência à prisão e agressão física a seus repressores. Nós, do IHG, desqualificamos totalmente estas acusações.


      Os guardas municipais, então, pressionaram a cabeça de Bruno no asfalto e o algemaram. Aí, chegaram os policiais militares – mais de uma dezena deles, alguns da tropa de choque, em várias viaturas. Eram chefiados pela Comandante de Policiamento da Capital em pessoa, a Coronel Cláudia Romualdo – a mesmíssima repressora feroz das jornadas de junho de 2013 -, o que potencializou a violência policial. Bruno foi mantido algemado nas costas, propositalmente de frente para a Igreja de Santa Tereza, em saída de missa. Os policiais disseram que queriam que todos o vissem naquela situação, em mais uma tentativa infame de humilhá-lo.


       Bizoca foi imobilizada com extrema brutalidade pela PM, o que deixou seus dois braços machucados. Foi, literalmente, arremessada no camburão. Durante toda a agressão houve participação direta da cel. Cláudia. Bruno foi atirado com a mesma violência em outra viatura, juntamente com um jovem que estava no local. Este foi preso pelo fato de ter dito que era covardia a ação dos PMs e dos guardas municipais. Não foi o único a se indignar: pessoas que saíam da Igreja de Santa Tereza e aquelas que estavam na praça – que presenciaram os choques elétricos e as agressões - também disseram que era covardia o que foi feito contra Bruno, que já estava imobilizado, e Bizoca, que tem 62 anos de idade, mede 1,50m e pesa pouco mais de 43 quilos.


       Bizoca, Bruno e o jovem passante foram conduzidos à Central de Flagrantes (Rua Pouso Alegre, Floresta). Durante todo o trajeto foram ameaçados e agredidos verbalmente: os PMs disseram que os detidos tiveram sorte porque a abordagem inicial foi da Guarda Municipal - se tivesse sido deles teriam logo dado pauladas.


      Ao chegar à Central de Flagrantes, Bizoca foi jogada na carceragem da PM, onde já havia três homens presos, o que é absolutamente ilegal. Depois de muito protestar, foi de lá retirada e mantida no espaço dos conduzidos. Bruno e o jovem foram mantidos na carceragem nas seguintes condições: o tempo todo de pé (não há lugar para sentar), sem água, sem luz, no meio da urina que se espalhava no lugar. As pessoas tinham que urinar e defecar no chão de azulejo, uma vez que não há instalações para isso, nem sequer um ralo para escoamento dos dejetos. São estas as condições das masmorras existentes em Minas e no Brasil. Os celulares de Bruno e Bizoca foram apreendidos e, depois, inutilizados. Os dois e o jovem detido com eles só foram ouvidos pelo delegado de plantão e liberados por volta de 4h30min da madrugada do dia seguinte.


     Bruno e Bizoca foram, então, ao Instituto Médico Legal para o exame de corpo de delito: ainda hoje, uma semana depois, Bruno continua mancando e ambos apresentam ferimentos e hematomas causados pelas agressões da Guarda Municipal e da PM.


     Familiares da Bizoca, que chegaram à Central de Flagrantes, foram abordados com truculência por uma policial civil que chegou a dar ordem de prisão a eles, o que evidentemente não se concretizou. Ao longo da noite do dia 30/3 e da madrugada do dia seguinte, amigos e militantes da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG e de outras entidades compareceram para prestar solidariedade aos militantes presos. Também a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, o Sindicato dos Advogados - MG e a Associação Brasileira de Advogados do Povo/ABRAPO estiveram presentes. Seus advogados estão assistindo Bizoca, Bruno e o jovem que foi detido com eles.


     O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania tem recebido manifestações de solidariedade de todo o Brasil. Bizoca e Bruno denunciaram amplamente as violências sofridas. Além disso, encaminharam denúncia formal às comissões de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB-MG, da Assembléia Legislativa de Minas Gerais e da Câmara Federal. Na próxima semana, a denúncia será encaminhada também à Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público.

     O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania considera intolerável a violência a que foram submetidos seus militantes, o que aconteceu exatamente às vésperas do cinquentenário do golpe militar de 1964, que submeteu o Brasil a uma ditadura sangrenta. Fica evidente que a Polícia Militar mantém a mesma prática da época da ditadura. Atua sistematicamente como um exército no campo de batalha cujo objetivo é eliminar o inimigo. A Guarda Municipal reproduz esta prática. Afinal, os guardas municipais são treinados e coordenados pela PM e incorporam o paradigma da violência generalizada contra a população da cidade.


     Choques elétricos constituem método tradicional e institucionalizado de tortura do aparato repressivo. A guarda municipal aplicou choques elétricos, ou seja, torturou o companheiro Bruno. Antes, os choques elétricos eram aplicados exclusivamente nos porões. Agora são aplicados também em praça pública, a céu aberto e à vista de todos.


     O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania reitera o repúdio à violência da PM e da Guarda Municipal. Responsabilizamos diretamente a comandante de policiamento da capital, coronel Cláudia Romualdo por toda esta violência. Responsabilizamos também todos os guardas municipais e policiais militares envolvidos nas agressões. Reafirmamos que lutamos pelo fim da PM, da Guarda Municipal e pelo desmantelamento do aparato repressivo.


     Agradecemos todas as manifestações de apoio e solidariedade que temos recebido dos movimentos e entidades que lutam conosco, ombro a ombro, contra todas as formas de repressão e opressão, contra o aparato repressivo e contra o terror de Estado, que continua a vigorar, agora sob o manto do pessimamente chamado Estado democrático de direito, que não é outra coisa senão o Estado penal.


Abaixo a repressão! Pela liberdade de manifestação e expressão!
Pelo fim imediato da Guarda Municipal e da Polícia Militar!
Pelo fim de todas as polícias!

Belo Horizonte, 5 de abril de 2014 
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania