tag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post2126454079874602572..comments2023-09-29T14:22:20.740-03:00Comments on José Luiz Quadros de Magalhães: 562- Distopias? Porque não utopias? As utopias nos fazem caminhar!Jose Luiz Quadros de Magalhãeshttp://www.blogger.com/profile/07703338203104871328noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-39415625906954114662011-10-01T23:01:36.803-03:002011-10-01T23:01:36.803-03:00Talvez melhor do que uma visão distópica ou utópic...Talvez melhor do que uma visão distópica ou utópica seja uma visão mais realista. Uma visão que leve em conta que, na maioria das vezes, não há grandes rupturas políticas e econômicas no cotidiano da maioria das pessoas e que a esfera de atuação de cada indivíduo nessas rupturas é mínima ou irrelevante. Creio que essa visão nos afasta dos radicalismos de uma crença ingênua num mundo melhor e também do pessimismo letárgico.<br /><br />Boas indicações. O livro "1984" é excelente.Brunonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-15990754325647711872011-09-06T15:17:04.646-03:002011-09-06T15:17:04.646-03:00assolutamente affascinante il tema affrontato,dai ...assolutamente affascinante il tema affrontato,dai testi piu' antichi ai risvolti attuali,in effetti l'allarme era già nel filone del catasrofico,che presaggiva gli odierni disastri della natura,e gli orrori della società che ci circonda,io stessa in alcuni momenti mi sono trovata ad affermare che forse dovremmo educare alla paura...ma per trovare ,elaborare strumenti adeguati a vincerla.Occupandomi da anni di disagio giovanile ,l'indicatore piu' inquietante fu quando mi resi conto che nell'adolescenza,se non già nell'infanzia stava creandosi una gravissima tendenza tanatofiliaca,c'era è c'è una grande spinta all'autolesionismo e autodistruzione ,molto spesso si accusa la NOIA,ma come puo' provare la noia,il vacuum del vivere un giovane che ha il futuro davanti? credo che la colpa stia nell'aver ucciso i sogni ,la fantasia,l'utopia ,....l'utopia non danneggia,come non ha mai danneggiato la fantasia,l'uomo senza essa non avrebbe progredito,forse è ora di ricominciare ad educare alla capacità di sognare ,di cercare di realizzare i propri sogni...insieme all'educare all'amore,all'amore dell'altro da sè ...se cosi fosse forse non ci sarebbe piu bisogno di denigrare l'utopia,maria rosaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-22408343716201023282011-09-03T23:54:55.220-03:002011-09-03T23:54:55.220-03:00Oi Isabella. Obrigado pelos comentários. Você têm ...Oi Isabella. Obrigado pelos comentários. Você têm razão. Este é um aspecto que deve ser levado em consideração. O alerta de um mundo pior. Entretanto não podemos deixar de acreditar que podemos construir um mundo muito melhor. Isto está em nossas mãos, mas para que ocorra precisamos lembrar que podemos construir nossa história, que não estamos condenados a nada. Grande abraço.Jose Luiz Quadros de Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07703338203104871328noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-18849273761480700752011-09-03T13:43:24.665-03:002011-09-03T13:43:24.665-03:00Caro Professor José Luiz Quadros,
Interessantíssi...Caro Professor José Luiz Quadros,<br /><br />Interessantíssimo seu texto! Concordo que as distopias podem ser interpretadas como uma descrença atual no mundo melhor, ou como algo que desmotiva sonhos. No entanto, não penso que só possam ser vistas por este ângulo. Muitas vezes, a demonstração das possíveis conseqüências destrutivas e aterrozantes do sistema que abraçamos, ou podemos adotar, também desperta as pessoas para a necessidade de mudança, de construção de um futuro diferente e mais fraterno, o quanto antes. Às vezes, a visão de um amanhã completamente destruído pode gerar mais reflexão e idealismo que o quadro de um mundo perfeito e distante - pois, se não podemos alcançar inteiramente o último, definitivamente é possível afastar o primeito. Ao menos, foi mais ou menos essa a minha reação ao ler "1984", do George Orwell. A visualização do mundo ditatorial da Oceânia (com suas aterrorizantes lavagens cerebrais, torturas, manipulação do passado e da história, controle de cada passo dos indivíduos, redução da linguagem e moldagem das mentes mais jovens) foi, para mim, muito mais do que qualquer utopia, um alerta contra contra qualquer forma de poder totalitário, tanto num sistema capitalista quanto num "comunismo" corrupto. Vale lembrar que Orwell não era apenas de esquerda, mas à esquerda da esquerda.<br />Saudade das suas aulas. Embora não comente muito, estou sempre acompanhando o blog.<br /><br />Abraço,<br /><br />Isabella Filgueiras.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-56724716266958311062011-07-21T22:29:54.561-03:002011-07-21T22:29:54.561-03:00Oi Barbara, interessantissimo o seu comentário. Vo...Oi Barbara, interessantissimo o seu comentário. Você tem razão. Em geral quando falamos em utopias pensamos em sociedades ideais, igualitárias, sem fome, sem miséria, como as utopias do socialismo utópico especialmente no século XIX, ou o livro Utópia de Thomas More, entre outros autores e livro. As sociedade de consumo, competitiva, individualista e desigual não se caracteriza assim como uma utopia, como algo impossível de tão perfeito. A nossa sociedade, neste sentido é distópica. A crença em ser realizar no consumo é um equivoco e não uma utopia, neste sentido. A busca do consumo desenfreado não é uma utopia mas decorre de um pragmatismo materialista e individualista. A impossibilidade de se realizar por meio do consumo não é uma utopia mas uma mentira repetida à exaustão pelas empresas capitalistas.Jose Luiz Quadros de Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07703338203104871328noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-4085149112876460892011-07-21T20:23:11.872-03:002011-07-21T20:23:11.872-03:00Ólá professor, meu nome é Bárbara e sou estudante ...Ólá professor, meu nome é Bárbara e sou estudante do 6° período de direito (UNIFEMM).<br />professor, achei muito interessante o texto acima,bom,minha dúvida é a seguinte: com essa sociedade fundada no consumo e na competição, e principalmente no materialismo, ou seja, um mundo onde a grande maioria é esmagada e poucos se dão bem, essa grande massa não estaria presa a essa utopia ( materialista), algo quase impossível de se consumar, e que no fim acabam frustrados com a própria vida por terem vivido em função da procura por algo inatingível? podemos dizer então que a utopia que todos procuram alcançar nos dias de hoje se baseia unicamente na realização material e não na busca de um mundo ideal onde todos teham iguais oportunidades?barbaranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-51452320092840480132011-07-21T14:24:19.552-03:002011-07-21T14:24:19.552-03:00Correção do texto acima: "nos fazem" e n...Correção do texto acima: "nos fazem" e não "nos faz" e<br />"ao contrário" e não "ao contrários"Jose Luiz Quadros de Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07703338203104871328noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-44154979731742265532011-07-21T14:22:28.535-03:002011-07-21T14:22:28.535-03:00Prezado Anônimo. Concordo com você, as utopias tam...Prezado Anônimo. Concordo com você, as utopias também podem ser perigosas. Elas são positivas no sentido de que nos faz sair do lugar, acreditar em alguma coisa melhor, nos fazer crer que podemos construir uma sociedade melhor. O problema é acreditar que existe um lugar ótimo para se chegar. Estamos condenados a caminhar sempre, não ha um lugar para se chegar, e esta condenação é muito positiva pois ao caminhar estamos sempre nos tranformando e tendo a chance de sermos melhores.Neste sentido a crença em uma utopia tem o condão de nos fazer caminhar. Ao contrários, as distopias nos imobilizam. Quanto aos riscos, é impossível eliminá-los.Jose Luiz Quadros de Magalhãeshttps://www.blogger.com/profile/07703338203104871328noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8582503751402820437.post-24552514881467354812011-07-19T19:58:04.355-03:002011-07-19T19:58:04.355-03:00Professor, também não gosto dessa bunda-molice de ...Professor, também não gosto dessa bunda-molice de ficar vendo o mundo pela ótica do copo meio vazio. Porém, contudo, entretanto, todavia, ainda não estou convencido da necessidade de elaboração dessa sociedade ideal, supostamente melhor que a que vivemos – o que não quer dizer que eu ache que a nossa sociedade não precisa melhor, muito pelo contrário! Acho essa idéia de utopia perigosa porque esses conceitos de “sociedade ideal” e “mundo melhor” sempre podem ser condicionados pelo arbítrio de quem os elabora. Como elaborar uma concepção universal de felicidade? Para os teóricos do nazismo, que na visão deles também era uma utopia, a sociedade ideal onde todos seriam felizes era aquela em que havia a supremacia absoluta dos arianos, geneticamente superiores, com a necessária eliminação de todas as outras formas de vida humana. Para a utopia socialista, a sociedade ideal era a sociedade do trabalho (também controlada), voltada para a convivência comunitária, que suprimia como num passe de mágica todos os conflitos sociais (religiosos, de classe) – obviamente, não sem suprimir as individualidades, já que os conflitos sociais são produto exatamente dos choques entre as individualidades. Devolvo a pergunta: por não a prática? Por que não despendemos tempo em entender os nossos problemas para resolvê-los, ao invés de nos perdermos em ideais supérfluos? Por que não respeitar a complexidade do mundo, e a impossibilidade controlá-la, e aprendermos a lidar com a contingência? O que o senhor acha?Anonymousnoreply@blogger.com